quarta-feira, 3 de setembro de 2008

arte de mercado

Cada vez é mais numérica a crítica artística.Quantas cópias vendeu, se lotou ou não o teatro, qual a fatia de mercado que um artista ocupa. Conseguiram que a base mercadológica servisse enfim para o julgamento de um artista. Ainda bem que Tom Jobim foi muito gravado, e Villa-Lobos é a maior arrecadação de direitos autorais em nosso país, caso contrário, estariam também na lista negra dos críticos, e não seriam merecedores da fama. A nova bola da vez é o cinema com seus 6,9% do mercado, bem abaixo do desejo hollywoodiano da Ancine. A qualidade é o potencial de venda.A venda é a medição da qualidade. Alguém irá dizer: - Mas sempre foi assim. Sim, eu concordo que sempre tenha sido assim,mas deveria ser diferente, ao menos, na minha opinião...o problema é quando a crítica enxerga as artes através das mesmas lentes que a indústria cultural se utiliza.

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